facebook

Clube Atlântico de Esgrima

Logotipo
Diário do Nuno
Hajnalka Tóth PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
tth

Hajnalka Tóth, espadista Húngara nascida a 27 de Agosto de 1976, actual 59ª do Ranking Mundial conta no seu brilhante palmarés com um Título Individual Europeu e dois Títulos Mundiais por equipas, juniores em 1994 e seniores em 1999, faz parte de um fantástico conjunto de 5 espadistas que discutem entre si a titularidade na Selecção Húngara.

 

   Todos os que pudemos estar em Budapeste na passada semana tivemos o privilégio de assistir diariamente ao esforço e dedicação desta atiradora de 31 anos, empenhadíssima em estar na força máxima para o conjunto de 9 etapas consecutivas do Circuito Mundial, que se iniciou com a Taça do Mundo de Budapeste a decorrer este fim de semana na capital Magiar, que determinarão o apuramento Olímpico nesta arma.

 

   Tóth esteve no estágio da equipa sénior que decorreu entre os dias 3 e 8 de Janeiro. No final da tarde de dia 8 (haviam treinado pela manhã ainda no estágio) já estava no Honvéd para ter lição. No fim-de-semana, durante o estágio da Selecção Júnior, lá estava ela na tarde de sábado a integrar a poule de rapazes. Domingo de manhã, aí estava ela de novo para cerca de 45 minutos de lição aprimorando as suas principais acções de jogo.

 

   Quando esta noite observava os resultados das poules e primeiras eliminatórias da prova de Budapeste, disponibilizados no site Húngaro, ali estava Hajnalka Tóth a viver mais um dia da dura realidade da alta-competição – 3 vitórias e 2 derrotas na poule e um quadro de eliminação directa a iniciar-se com um encontro entre duas grandes campeãs, Tóth e a Italiana Caccioli com desfecho favorável à Italiana por equilibrados 15/13.

 

   Resultado final… 80º em 150 atletas. E agora?... Levantar a cabeça e… continuar. Estas não foram as primeiras derrotas para Tóth e, seguramente estão longe de ser as últimas, na certeza porém que, na 2ª feira estará já de cabeça bem levantada treinando afincadamente para Praga já no próximo fim-de-semana.

 

   Todos nós esgrimistas já sentimos esta história, indiferentemente do nosso nível de prática. Aproveitemos então para, com o exemplo dos grandes campeões, aprendermos algo mais para… os momentos difíceis.

 

PS - … a fechar aqui fica a vitrina dedicada a Hajnalka Tóth, que se encontra na entrada da Sala de Armas a que pertence - BVSC - e que tive o prazer de fotografar a quando da minha estadia em Budapeste, durante a realização do Curso de Mestre de Armas.

dscf0265

dscf0265

 

 
Até breve... Budapeste PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

  … e assim chegou ao fim a semana de estágio em Budapeste. 6 dias de intenso trabalho junto de uma das melhores Escolas de Espada do Mundo. Muitas foram as situações vividas por este grupo durante esta semana quer no âmbito desportivo, quer no âmbito das relações interpessoais.

  O que fica na memória de cada um será sempre algo muito individual (eu sei bem o que significou para mim a minha primeira vinda para estágio em Budapeste em meados dos anos 90), no entanto aqui ficam alguns dos momentos que marcaram esta semana:

  

Os Jogos da Semana

Milhas 15 / Imre 13

Mike 15 / Imre 11

  O profundo conhecimento do Atleta (início do jogo JêPê / Boczko) 

Equipa – “vamos ver como é que o JP se aguenta com a força dos vibrados do Boczko.”

Nuno – “ Cá para mim o Boczko vai levar já com um prego 6ª-perna do JP”

BUM (barulho tipo… ponta da espada a bater num osso)

Boczko – “Boz…, Pit….” (agarrado ao joelho direito)

(momentos mais tarde)

Equipa - "Então JêPê. Grande prego!!"

JêPê - "Foi toque não foi."

  O Incentivo dos Colegas (após um quase mau comportamento do Pedrocas à mesa) 

Pék – Vá! Vá lá!! Vá… Tu consegues.

  Uma equipa muito afectiva (Káká para Cordeiro) 

“Vai um abracinho Capitão?”

 

   E algumas fotos para recordar:

 

 

honved1

 

bud4
bud2
bud1
 
 
Há coisas que mudam com a idade. PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

 

aniversrio

 

   Quando me perguntam pelo meu dia de anos, toda a gente diz – “Dia de Natal… isso é que é azar. Uma prendinha a dividir pelo Natal e pelos anos…”.

   Para mim o meu dia de anos só me trouxe uma desvantagem… não ter os meus amigos numa festa no dia dos meus anos mas… há coisas que mudam com a idade e, para muito melhor.

 

  

   Bom Ano Para Todos

 
Espadas e Floretes PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

   A Super-Taça, ontem disputada pela primeira vez opondo campeões nacionais e vencedores do ranking nacional, assumiu diferentes nomes homenageando figuras do passado recente da Esgrima Nacional.

 

Florete Feminino – Mestre Vinha

Espada Masculina – Henrique da Silveira (medalha de Bronze nos Jogos Olímpicos de Amesterdão 1928 – Equipas Espada)

Espada Feminina – Mestre Azinhais

Florete Masculino – Mestre Pimentel 

   A História da Esgrima Portuguesa é praticamente desconhecida da maior parte das pessoas que hoje frequentam as Salas de Armas, pelo que aproveito este espaço do Diário para, embalado pelas memórias evocadas ontem durante a Cerimónia da Super-Taça, sugerir a leitura de – “Espadas e Floretes” escrito por José Valarinho em 1993.

 

“Este livro trata da esgrima em Portugal e das estórias de espadachins e atiradores, de duelos e assaltos desde as justas medievais aos Jogos Olímpicos e dos alfagemes ás espadas eléctricas”.

 

   Infelizmente não sei onde se pode hoje adquirir um exemplar… O meu comprei-o em 1993 numa livraria no Chiado e ocupa um lugar privilegiado na minha estante dedicada à esgrima, ainda para mais porque tenho a Honra de ter uma dedicatória pessoal do autor escrita na contra-capa.

 
Um e o Outro PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

  

yinyang1

 

 

  Em tempos participei numa discussão na faculdade, onde se debatia a diferença de dificuldade entre um movimento relativamente simples como a corrida e uma série de saltos acrobáticos numa cama-elástica. O que é facto é que independentemente da especificidade do gesto, ser um dos melhores do mundo a correr é tão difícil como ser um dos melhores do mundo em cama-elástica com mortais piruetas e tantas combinações de movimentos complexos.

 

   A grande dificuldade de se estar em condições de realizar grandes desempenhos reside na preparação para esses momentos – O Treino. O difícil é ultrapassar todas as dificuldades do processo de treino. O volume de trabalho, a intensidade, as lesões, as motivações, as frustrações, etc. Mas a esgrima tráz ainda um problema adicional. A Esgrima é um desporto de confrontação directa em que a vitória de um corresponde ao fracasso do outro. Um outro do qual eu preciso do empenho e dedicação para no treino me colocar mais problemas e me ajudar a desenvolver as minhas capacidades. Um outro que eu tenho que ajudar a ser mais forte para que também ele, com essa sua força, me obrigue a ser melhor e assim me tornar um melhor jogador. Um outro com o qual eu depois tenho que medir forças, muitas vezes discutindo um lugar numa mesma equipa (Clube ou Selecção). Um outro que tráz da prova uma alegria por um desempenho positivo, com a qual nem sempre é fácil conviver, principalmente nos dias em que o meu produto não foi tão “sorridente”. Um outro que muitas vezes está no lugar em que eu gostava e achava que merecia estar.

 

   Nesta modalidade em que a vitória de um é o fracasso do outro, ganha a equipa que conseguir que os seus elementos continuem a  caminhar juntos... quer estejam na posição do UM ou do OUTRO.

 
<< Início < Anterior 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Seguinte > Final >>

Pág. 20 de 42
bannerdiariodonuno

Eventos

Junho 2019 Julho 2019 Agosto 2019
Se Te Qu Qu Se Do
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31

Próximos Eventos

Não há eventos agendados.
Visualizar calendário completo

Área Reservada



Parceiros


Desenvolvimento de sites por Made2Web
® 2008 - Clube Atlântico de Esgrima
Todos os Direitos Reservados