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Clube Atlântico de Esgrima

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Diário do Nuno
Se Eu Jogasse. PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Em vésperas de Nacional Absoluto, cada um sabe onde encontrar a sua força.

Se eu jogasse, passaria em http://www.youtube.com/watch?v=qRT8DvYRCnM&feature=related várias vezes e seguramente registaria estas 3 frases:
  • “Your heart understands what your head cannot yet concieve; Trust your heart.”
  • “Whether you believe you can do a thing or believe you can´t, you are right.”
  • “It is never too late to be what you might have been.”  

Bom Campeonato para Todos.
 
Iniciados - Vice-Campeões Nacionais PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
nac_iniciados_2008

  Porque o que assisti hoje é muito mais do que uma notícia, resolvi reabrir o Diário do Nuno, para escrever o Título de Vice-Campeões Nacionais de Iniciados, conquistando esta manhã em Espinho pela jovem equipa masculina da Sala de Armas do Parede FC, constituída por Jaime Fidalgo, Martim Baeta, Bernardo Santos, Ricardo Silva e Tomás Santos, liderada pelo técnico Ricardo Candeias.
 
Com as equipas mais jovens a serem enquadradas nas competições por Ricardo Candeias, tenho acompanhado à distância o desempenho dos nossos cadetes e iniciados no Circuito Juvenil. Assim, desloquei-me com a comitiva a Espinho para assistir ao Nacional de Iniciados.
 
Depois de uma prova individual com excelentes resultados (Bronze para Jaime e Martim, afastados da final por apenas um toque), e muito boas indicações do Bernardo, Ricardo e Tomás, o conjunto do PFC entrou no quadro de eliminação directa com o nº1, chegando à final após afastar no quadro 8 e meia-final as equipas B e A do Colégio Militar. No encontro da final, frente à EBAI de Olhão, os atiradores do Parede bateram-se muito bem, não conseguindo no entanto a vitória terminando o encontro com 39/45 e a conquista da medalha de Prata.
 
Se o resultado foi muito positivo, o que tive o privilégio de assistir da bancada foi… magnifico. Que lição nos deram hoje este conjunto de 5 atiradores mais o seu treinador. Claro que quem conhece as regras das provas de equipas já terá detectado um eventual erro nestas linhas ao reportar-me a uma equipa de 5 (pois o máximo são 4) mas, o Tomás, o 5º elemento, foi sem dúvida tão titular como os 4 atiradores que compuseram a equipa. A tarefa que lhe estava confiada era o registo da folha de resultados e informar os companheiros sobre o jogo seguinte, o que fez com uma dedicação e concentração rara (para quem ocupa esta tarefa). Nas cadeiras no canto da pista estavam sempre todos, incentivando quem jogava e atentos ás indicações e análise do decorrer dos jogos que o Káká ia fazendo a cada toque. O Suplente (por momentos o Martim outras vezes o Ricardo e ainda o Bernardo) verificava as espadas de quem terminava o assalto, tendo sempre a seu lado uma caixa de ferramentas e uma testbox ligada num fio de corpo.

Quando entravam na pista percebia-se que tinham uma estratégia e um propósito nas acções que procuravam fazer. No fim de cada assalto analisavam com o Káká o seu desempenho, explicando o que tentaram fazer e com que intenção recebendo informação do treinador quanto à pertinência das escolhas e que outras alternativas poderiam ter explorados.
 
Com tudo aquilo que acima descrevi, mesmo que hoje tivessem terminado no último lugar teriam sido… uns Campeões.
 
Muitos Parabéns Jaime Fidalgo, Martim Baeta, Bernardo Santos, Ricardo Silva, Tomás Santos e Ricardo Candeias.
 
Uma última palavra ainda para a Sónia, minha companheira de claque, que deu um saltinho a Espinho e nos acompanhou nesta jornada.

PS – Ah, já me esquecia. O aquecimento foi… perfeito.

 

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Débora Nogueira em entrevista após a qualificação para Pequim 2008 PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

 

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Débora Nogueira qualificou-se para os Jogos Olímpicos de Pequim ao classificar-se em 2º lugar no Torneio de Apuramento Olímpico realizado no passado dia 26 de Abril e que definia os últimos apurados para o palco máximo do Desporto Mundial. Com este resultado, Débora Nogueira passa a ser a segunda mulher na História da Esgrima Nacional a participar nos Jogos Olímpicos, 48 anos depois de Maria José Nápoles que representou Portugal em Roma 1960.

Débora Nogueira acedeu de imediato ao convite que lhe endereçámos para uma entrevista e é com enorme satisfação que aqui damos a conhecer um pouco melhor a mulher que, 48 anos depois, volta a pôr a Esgrima Feminina Portuguesa nos Jogos Olímpicos.

NF – Olá Débora, deixa-me felicitar-te uma vez mais pela tua qualificação para Pequim e agradecer-te a tua pronta disponibilidade para esta entrevista. Sendo o sonho de todos os atletas competir nos Jogos Olímpicos, o que sentiste no momento em que tornaste o teu sonho em realidade?

DN – Nem sei bem, descrever a sensação que é. Logo no momento senti uma euforia enorme mas depois passei para a fase da apatia, não estando a acreditar no que se estava a passar, ainda não acredito bem. 

NF – E agora que já passou uma semana como olhas para aquele dia e para a excepcional prova que fizeste?

DN – Olho como o dia mais feliz da minha vida e todos os dias me lembro dos ultimos dois segundos. 

NF – Descreve-nos como foste vivendo as várias fazes do Torneio Pré-Olimpico, uma vez que, embora a prova tivesse apenas 8 atiradoras, a poule poderia deitar tudo por terra logo na primeira fase e, mesmo passando essa fase, a qualificação necessitava ainda de duas vitórias a 15 toques frente a atiradoras melhor posicionadas no Ranking Mundial.

DN – O primeiro jogo da poule apesar de ter perdido até joguei bem, mas depois durante a poule houve fases menos boas, um dos assaltos ate estava a ganhar 4-1 e fui perder. A poule não correu muito bem, passei em 5º lugar para a fase seguinte. No primeiro jogo fui jogar com a bielorussa. Antes de jogar o meu treinador transmitiu-me uma serenidade e confiança que me deixaram muito calma e concentrada. Esse jogo ganhei 15-11, fiquei muito feliz e a partir daí comecei a acreditar e a ver a vitoria perto. Quando fui jogar com a Holandesa estava muito cansada, foi um jogo em que tive de me concentrar muito, logo cansei-me mentalmente muito mais. Em ambos os jogos tive que me mexer muito e fazer dai a minha superioridade.Neste jogo da meia final estive sempre a ganhar mas, quando cheguei aos 14-10, faltavam poucos segundos logo não quis arriscar, acabando ela por dar 3 toques e acabar o tempo. Acho que deixei o público com os nervos à flor da pele.

NF – Se é verdade que, à partida, não eras uma das favoritas o que hoje mais se fala é da determinação e o crer com que jogaste cada toque. Acreditaste sempre que era possível? Foste acreditando à medida que foste avançando? Não pensaste em nada disso e foste apenas jogando toque a toque?

DN – Fui jogando sempre toque a toque (como diz a Tulia), mas comecei a acreditar depois de ganhar à bielorussa mas ao mesmo tempo não estava a pensar no 15º toque. Fui deixando fluir.

NF – Achaste importante esta prova ter sido em Portugal? Qual a sensação de jogar com uma claque numerosa?

DN – Achei importantissimo. Eu não custumo gostar de claques, mas sem dúvida que esta claque fez a diferença toda, foram fenomenais.

NF – E agora como vai ser a preparação para os Jogos Olímpicos?

DN – Dura e vai ser mais complicado de gerir com a faculdade, mas também só se vai aos Jogos de 4 em 4 anosJ. 

NF – Numa modalidade como a nossa em que o sector feminino está tão carenciado de atletas, de que forma pensas que esta tua qualificação para os Jogos Olímpicos pode contribuir para aumentar o número de raparigas na Esgrima?

DN – Eu espero que pelo menos as que fazem esgrima se sintam motivadas para continuar. Acho que esta vitoria não é só boa para mim, para o sector feminino vai ser óptimo também.

NF – Para ti que fizeste o percurso todo - desde o desporto escolar até aos Jogos Olímpicos - que conselho darias aos nossos jovens atiradores que hoje preenchem os Circuitos Infantil e Juvenil, dando os primeiros passos na vertente competitiva da Esgrima?

DN – Terem um sonho e depois força de vontade para concretizarem esse sonho.

NF – Porque o sucesso desportivo, expresso no desempenho dos atletas, transporta também o empenho de, treinadores, familiares e amigos, queres aproveitar para deixar aqui alguns agradecimentos especiais?

DN – São muitas a pessoas a agradecer, essencialmente ao meu treinador que acreditou, esforçou-se e motivou-me para conseguirmos. Ao meu namorado que se fartou de ouvir historias de esgrima sem perceber nada e me apoiou sempre. A todas (todas mesmo) as pessoas que treinam comigo e aos treinadores que tive, a atletas que se tornaram amigos, À Cristina Camera (sem ela a esgrima portuguesa já não existia) aos meus pais e familiares, Ao GCP e até à propria Federação que tem vindo a melhorar um pouquito as apostas no feminino. Aos meus amigos. Uma palavra também para a Halcon viagens que me patrocinou este ano.Espero não me estar a esquecer de ninguem, obrigado a todos, foram incriveis, esta é uma vitória que quero partilhar com todos, ainda estou radiante.

NF – Para que possamos conhecer um pouco melhor a Débora Nogueira terminamos esta entrevista com um conjunto de perguntas rápidas, tipo parada/resposta:

» Data de Nascimento - 26.10.1985
» Habilitações Literárias - 3º ano de arquitectura na universiadade lusiada de lisboa
» Ídolo - João Gomes e a Trilini
» Clube - Ginásio Clube Português
» Um Filme - Harry Potter
» Um Livro - Harry Potter
» Um(a) cantor(a) ou banda musical - the hives, artik monkeys
» Uma Comida - japonesa e pizza
» Uma viagem de sonho - camboja, vietname e tailaindia

Cara Débora desejamos-te as maiores felicidades para os Jogos Olímpicos e para toda a carreira desportiva que se seguirá a Pequim.
 
Em Guarda. Pronta? Continuar.

 
Caro Filipe, PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

hist_2Caro Filipe,

   amanha jogas a tua primeira prova de Esgrima. Ao contrario da fotografia, onde estas a jogar sob o olhar atento da mae e do Migas, eu nao vou estar por tras da maquina fotografica. Embora longe, vou estar "bem perto". Por agora ca ando nestas andanças da esgrima, com o Pedro, o JP, o Miguel e mais uns quantos, roubando algum dos vossos momentos, Teu e do Migas.

  Sei que entendes. Beijoca grande e diverte-te.

Pai.

 

 
Um Ano Depois PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
A 21 de Março de 2007 estava de partida para Budapeste sem saber que estava de facto a embarcar para um dos momentos que ficará para sempre gravado na minha vida.

   “Aventurava-me” num curso de 3 meses na capital da Esgrima que tinha aprendido como atirador e cujos princípios seguia ao nível do ensino. O Institute of Coaching and Sport Education da Semmelweis University     era o meu destino e à minha espera estavam professores de excepção ao nível das Ciências do Desporto e do Treino e 3 Mestres de Esgrima simplesmente fabulosos. Se cada um dos Mestres era uma mais valia por si só, a sua junção proporcionava uma aprendizagem impar, tal a complementaridade de estilos e personalidades.

Mestre Bógnar – Espada – O Cérebro.

 

bgnar 


 

O Mestre Bógnar era o Coordenador do Curso. Uma tranquilidade e serenidade que, passo por passo, nos levou ao longo da Escola da Espada Húngara. Para mim que recebi os ensinamentos do Mestre Horvath como atleta foi a oportunidade de ir à fonte da Escola Húngara reaprender e conhecer a génese de um estilo de esgrima muito particular e com uma História imensa.

 

Mestre Szepesi – Sabre – A Paixão. 

szepesi

O Mestre Szepesi transmitiu-nos, através do Sabre, a paixão da competição… a construção do Toque. Szepesi vê a esgrima de uma forma única, nem sempre fácil de acompanhar. Só quando conseguíamos realizar o que nos pedia sentíamos o quanto era diferente do que ao principio nos parecia bem. Com ele tive a oportunidade de aprender ensinando no seu Clube. Um Privilégio.    

Mestre Lukovich – Florete – O Coração

 

lukovich 


O Mestre Lukovich é uma pessoa da qual tenho sempre dificuldade de falar pois… nunca encontrarei as palavras suficientes para expressar o que ele significa para mim e no que os seus ensinamentos mudaram a minha forma de estar na lição.    “Tu não és meu aluno, és meu colega e grande amigo” foi a frase com que se despediu de mim no último abraço que demos no final do curso… sem palavras.    

Por vezes se diz que as pessoas ficam diferentes quando passam por determinadas situações na vida. Eu não voltei igual… após os 3 meses que iniciei à um ano atrás.  

PS – De volta a Budapeste, em Janeiro deste ano, pude revisitá-los aos 3 e acrescentar mais uma pequena satisfação… apresentá-los aos atletas que foram comigo.

 
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