A 13 de Março de 2011, por altura da conquista da sua 75ª vitória em provas do Circuito Mundial, escrevi no Diário do Nuno algumas palavras (que neste caso serão sempre escassas e sem a adjetivação à altura de tamanha grandiosidade) sobre a Floretista Italiana – Valentina Vezzali.
Hoje, num momento em que, aos 41 anos, divulga a sua retirada da competição para o final da temporada, volto a recuperar essas palavras:
http://www.atlanticoesgrima.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1106:talento-ou&catid=4:diario-do-nuno&Itemid=32
Desde Março de 2011 mais alguns Títulos somou ao seu palmarés e, hoje, só em Jogos Olímpicos, Mundiais e Europeus, a sua conta entre individual e equipas é de um total de 55 medalhas – 35 Ouros, 10 Pratas e 10 Bronzes.
É natural que agora pensem, como é que uma pessoa como eu que aqui tantas vezes defende o Melhorar em oposição ao ser O Melhor, faz esta referencia que pode parecer algo contrária a esses princípios , no entanto, Vezzali, mostra-nos ao longo da sua carreira que, não é pelo facto de se ser O Melhor (sabendo que esse nunca é um estado absoluto e duradouro) que tem que se abdicar de querer sempre Melhorar.
Aliás, terá sido essa constante luta por Melhorar que, em muitos momentos, a tornou A Melhor e que, no final da época, quando se retirar, lhe dará o estatuto (temporário) da Melhor de Sempre.
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